Homens e o Tabu do Cuidado
Precisamos falar sobre saúde mental.
Homens também podem, e devem, nutrir, proteger e se envolver afetivamente.
Durante muito tempo, ensinaram aos homens que cuidar era coisa de mulher, que demonstrar afeto, sensibilidade ou preocupação era sinal de fraqueza.
Esse discurso construiu uma barreira sutil, porém poderosa: o tabu do cuidado.
Muitos homens cresceram ouvindo que precisavam ser fortes, racionais, que não podiam chorar nem demonstrar vulnerabilidade.
Foram incentivados a competir, conquistar e dominar, mas não a nutrir ou acolher.
Com isso, foram privados de algo profundamente humano: a capacidade de se envolver genuinamente com o outro.
Mas o cuidado não é um instinto exclusivo do feminino.
Homens também produzem ocitocina, o hormônio do vínculo, quando seguram um filho no colo, quando se conectam afetivamente.
Eles também têm corpo, coração, emoções — apenas foram ensinados a esconder.
“Ah, Homem não chora!”
Será mesmo? Claro que não, o homem é ser humano, carregado de desejos e emoções, as lágrimas são águas profundas que lavam aquilo que a boca não consegue dizer…. levando embora sentimentos e toxinas do corpo.
Romper com esse tabu é libertador.
Não apenas para as mulheres, que deixam de carregar tudo sozinhas,
mas para os próprios homens, que passam a acessar partes de si que foram sufocadas por tanto tempo.
Quando eles se permitem cuidar, estar presentes e se responsabilizar emocionalmente,
criam vínculos mais saudáveis, verdadeiros e enriquecedores.
E isso faz bem para a saúde mental de todos.
O cuidado que é, acima de tudo, humano.
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